ERROS MAIS COMUNS QUE SURGEM NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
Em qualquer construção, podem ser encontrados problemas que resultam de projetos mal elaborados, de execuções em obra sem o acompanhamento de profissionais habilitados, aquisição ou fornecimento de materiais sem qualidade ou com defeitos, entre outros.
As construções ou partes das mesmas sujeitas a reparações podem também resultar problemáticas, se não houver um bom planeamento e se acabarem por ser adotadas soluções improvisadas.
Para si, que deseja construir ou reparar sem que resultem problemas posteriores, a empresa João Cambuta menciona os principais erros em construção e reparação e dá recomendações para evitá-los.
Fique atento aos conselhos dados por especialistas da área, acompanhe os trabalhos de desenvolvimento e garanta a qualidade e o desempenho esperados para sua obra.
- Ausência de Projeto
Iniciar uma obra sem possuir um projeto é uma falha grave e muito comum, quando se constrói ou se repara uma construção. A ausência de orçamento e de um planeamento consistente é a razão da maioria dos problemas de uma obra.
O projeto não é uma mera formalidade, mas uma espécie de seguro contra imprevistos, que serve para especificar e detalhar todos os pormenores que compõem a intervenção construtiva.
Na fase de planeamento, deve igualmente ser elaborado o cronograma temporal e financeiro, que servirá como guia para a execução atempada dos trabalhos e gestor dos pagamentos a liquidar parcialmente ao executante contratado.
- Ausência de verificação e sondagem ao terreno
A sondagem ao terreno é essencial para que seja avaliada a capacidade de suporte do solo, em face das cargas incidentes da estrutura da edificação que irá ser construída. Os danos mais conhecidos, que se originam pela ausência deste procedimento, são o aparecimento de fissuras e até rachaduras em paredes e nos pisos devido ao afundamento da superfície, o que ocasiona os chamados recalques da fundação, isto é, os movimentos das diferentes partes da estrutura.
Nos casos onde apenas uma parte da construção sofre afundamento há a geração de esforços estruturais não previstos, resultando no chamado assentamento diferencial, que é mais grave e pode levar à ruína da obra.
Regra geral, os projetistas estruturais (engenheiros) adotam para a camada de fundação uma capacidade de carga mínima, que pode ser ou não corrigida se no decorrer da abertura das fundações tal for aconselhado.
- Remoção de paredes estruturais
A remoção de paredes estruturais é um erro gravíssimo, porque pode levar ao colapso parcial ou total da construção. Qualquer alteração ou retirada de paredes deve ser cuidadosamente estudada por profissionais de engenharia civil, tendo como base o projeto original da construção.
No caso de obras de reparação, é igualmente necessário que um profissional habilitado estude e apresente um projeto para execução da obra.
- Aumentar a carga de uma estrutura existente em função de uma reparação sem estudo prévio
A ampliação de pavimentos numa edificação de só um piso, na sequência de obras de reparação / ampliação, irá gerar uma sobrecarga no sistema estrutural da edificação, o que pode resultar em deformações e fissuras ou, em casos mais graves, originar a ruína da construção.
Igualmente, quando houver intenção de construir mais um pavimento ou parede num andar ou piso superior, o proprietário deve contratar um profissional para, se necessário, ser elaborado um projeto específico de reforço dos elementos estruturais, que sustente o peso adicional a ser desenvolvido.
- Má execução do declive do piso
A inclinação dos pisos em terraços, em pavimentos exteriores e em instalações sanitárias é imprescindível para o eficaz escoamento da água. Quando a declividade não existe ou é mal executada, o aparecimento de infiltrações é comum e pode causar graves transtornos.
Para evitar esse tipo de problema é essencial que o projeto indique a exata percentagem do declive necessário e qual a orientação correta para a tubagem de queda ou de evacuação. Além disso, após a execução da superfície, deve ser feita a verificação da eficiência do escoamento.
- Pressão insuficiente da rede de abastecimento de água
De modo geral, em edifícios, a ausência de pressão da água deve-se a falhas no projeto de cálculo do sistema predial de água fria e quente. O mau dimensionamento das tubagens origina perda de carga, o que provoca uma saída de água nas torneiras e chuveiros sem a pressão adequada.
Por outro lado, nas habitações que não são servidas por rede pública, a planta deve prever o posicionamento correto da caixa de água, que necessita localizar-se a uma altura suficiente para compensar toda a diferença de pressão durante o trajeto nas tubagens. Tal dimensão depende do tipo e amplitude da construção, sendo que o aconselhável é que seja sempre realizado um projeto hidráulico, desenvolvido por um engenheiro civil.
- Uso de tinta inadequada e/ou uma impermeabilização mal feita
Aplicar uma tinta imprópria para determinada superfície pode resultar numa pintura com a textura diferente da esperada e, ao longo do tempo, no aparecimento de manchas e variação de cor. A recomendação é sempre observar e respeitar as instruções de uso para cada tinta.
A impermeabilização é uma fonte inesgotável de problemas para pisos e paredes numa construção se mal executada: aparecimentos de manchas e bolores, ferrugem e apodrecimentos de determinados materiais, descolamento de rebocos e eventuais danos ao sistema de fundação são alguns tópicos de uma extensa lista. No mercado, há diversos tipos de produtos impermeabilizantes, desde os que são incorporados na argamassa para assentamento até os que são aplicados diretamente sobre as superfícies já construídas. No projeto, é necessário que exista a indicação de qual o tipo de impermeabilizante que deve ser utilizado em cada caso.
A pintura não é feita exclusivamente para a beleza da obra, ela serve como agente preventivo da degradação das estruturas pela ação do tempo. Desta forma, para conservar a sua construção, estabeleça uma rotina de repintura periódica e consulte a necessidade de reaplicações para os impermeabilizantes junto dos técnicos.
- Ausência de Contrato
A informalidade surge com frequência no universo da construção e muitos acertos de trabalhos e de pagamentos acontecem apenas oralmente.
Para segurança de todas as partes, sobretudo durante a contratação dos técnicos ou dos prestadores de serviço, é fundamental haver um documento em que sejam especificados os direitos e deveres dos envolvidos, cronogramas com prazos de entrega e datas de pagamentos.
Todas as plantas devem ser assinadas e aprovadas pelo cliente antes do início dos serviços, devendo o proprietário munir-se da necessária licença passada pela administração municipal, após submissão à mesma para aprovação das obras.
A empresa João Cambuta, Prestação de Serviços e Consultoria possui profissionais com quem trabalha, estando capacitada para o apoiar desde o projeto necessário, no acompanhamento de qualquer fase de construção ou reparação, promovendo a sua tranquilidade no que respeita à boa execução das construções e reparações.
Contacte-nos já.
João Cambuta
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